Saylor faz um pequeno trabalho de ‘desinformação’ sobre a mineração de bitcoin

Última Actualização: 15 Setembro 2022

Embora a fusão do etéreo (lançada hoje) não tenha nada a ver com o bitcoin, ela desencadeia uma nova discussão. Michael Saylor responde à “desinformação e propaganda” que entra nas conversações.

Energy discussion

Com a sua declaração, Saylor refere-se ao alegado impacto que a extracção de bitcoin (e prova de trabalho) teria sobre o ambiente. O antigo CEO de MicroStrategy partilha a sua visão sobre este tema no seu website. Há sete pontos em que ele coloca a exploração mineira de bitcoin em perspectiva.

Um dos seus principais argumentos vai contra a ideia de que a exploração mineira não é eficiente em termos energéticos. Saylor afirma que é “a utilização industrial mais limpa da electricidade”. Além disso, a indústria mineira é, em primeiro lugar, o sector onde a eficiência energética melhora mais rapidamente.

Saylor tem vindo a trabalhar neste tema há já algum tempo. Ele iniciou o Conselho Mineiro de Bitcoin, ao qual estão filiadas 45 empresas mineiras. Dizem que possuem mais de 50% do poder computacional.

De acordo com os números de Julho, quase 60% da energia destas empresas provinha de fontes renováveis. A eficiência energética aumentou 46% de ano para ano.

Impacto e utilidade

Saylor afirma que melhorias constantes na rede e “a melhoria implacável no mercado dos chips” tornam a exploração mineira muito mais eficiente do ponto de vista energético. Este é muito menos o caso de grandes empresas tecnológicas como o Google, Netflix ou Facebook.

“Cerca de 4-5 mil milhões de dólares em electricidade são utilizados para alimentar e assegurar uma rede. A rede vale hoje $420 mil milhões de dólares”.

A produção vale 100x mais do que a energia consumida.

“Isto torna o bitcoin muito menos intensivo em energia do que o Google, Netflix ou Facebook, e 1-2 encomendas de magnitude menos intensivas em energia do que as indústrias tradicionais do século XX, tais como companhias aéreas, logística, retalho, hotelaria e agricultura”.

Além disso, o sacerdote do bitcoin afirma que 99,92% das emissões mundiais de CO2 são devidas à utilização industrial de outra energia (que não tem nada a ver com a extracção de bitcoin). Portanto, segundo o empresário, a bitcoin não é nem o problema nem a solução.

Finalmente, Saylor diz que toda a negatividade em relação ao bitcoin não deve ser partilhada sem mencionar também os benefícios:

“A mineração de bitcoin pode construir uma indústria limpa, rentável e moderna que faz moeda forte para locais remotos no mundo em desenvolvimento, através de nada mais do que uma ligação por satélite”.

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